quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Disco voador.


        Meu avô costumava contar muitas histórias, no alpendre de sua casa no distrito de Lacerda. O mundo fascinante de seres encantados  tomava forma e me prendia por horas e horas. Uma das que mais gostava era as histórias sobre os discos voadores.  
        Era mais ou menos assim: No ano de 1938, em uma noite de quinta-feira, em torno das 18:30,  quando Jeremias,  meu tio, saiu para caçar,  tudo parecia tranqüilo, até que ele distraiu-se e ficou muito distante da fazenda. Ao chegar a um ponto quase inabitável, com mata fechada e muitas pedras, ele parou para descansar um pouco e tomar água, quando de repente vê aquele gigantesco e luminoso disco no céu, que vem ao seu encontro. Quando o objeto aproxima-se de sua cabeça, tudo ficou tão claro que chegava a doer os olhos.  
        Jeremias então vê uma pequena janela se abrindo, e começa a correr desesperado à procura de sua casa. Lá chegando, ficou mudo, por uns quatro dias, até que conseguiu falar o que tinha acontecido naquela noite assombrosa.
Depois disso, meu tio nunca mais quis ir a suas caçadas.


Aluno-pesquisador: Maria Bruna Madeiro da Silva
Entrevistado: Cleomar Madeiro da Silva
Ilustrações: Túlio de Castro – 3ºB

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