Antigamente era comum encontrar em localidades do sertão, uma ou mais parteiras. Era uma cultura passada de mãe para filha,ressaltando uma das várias habilidades dos sertanejos.
Como as dificuldades de se chegar a um hospital eram grandes, eram essas mulheres que pegavam as crianças, de uma forma bem artesanal.
As parteiras tem algumas receitas, como por exemplo: para que a mulher tenha logo o bebê, nada melhor que leite com gergelim, elas afirmam que a mistura da força para que a criança "logo venha ao mundo".
Há uma superstição que as crianças que nascerem “laçadas” pelo cordão umbilical, tem que serem batizados com o nome de “Antônio ou Antônia”,para que recebam a proteção de Santo Antônio, caso isso não ocorra as mesmas podem morrer queimados ou afogados.
E ainda quando nascia uma menina, se saísse primeiro as pernas ao invés da cabeça, essa nunca poderiam ter filhos.
Para as parteiras não haviam limites; não lhes importavam a distância, classe social da família... evale dizer que quem cortava o cordão umbigo se tornava, mãe de umbigo.
Aluno pesquisador: Salviano Paulino de Morais -3ºE
Entrevistado: Sr.
Ilustração: Alan Nilton Ferreira Castro -3º E
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